Piscinas longas e curtas: você sabe em qual tipo de piscina se nada mais rápido?
Se você é amante da natação e já deu algumas braçadas por aí, com certeza já ouviu falar que existem dois tipos de piscina, a tradicional, olímpica, com 50m de comprimento e a semiolímpica, com metade do tamanho (25m). A primeira também é conhecida como piscina longa e a segunda como piscina curta.
Agora, você sabe por que existem esses dois formatos e como eles influenciam nos resultados? Descubra lendo esse texto até o final.
Quais são as dimensões oficiais das piscinas
Para estar apta às competições, a piscina deve ter de 2m a 3m de profundidade e a distância entre as raias deve ser, no mínimo, 2,5m. O comprimento, como vocês sabem, deve ser 25m ou 50m.
Qual a diferença entre a piscina curta e a piscina longa?
A principal diferença entre a piscina curta (25m) e a piscina longa (50m) diz respeito ao tipo de treino. Apesar de ambas poderem abrigar competições oficiais, os atletas necessitam de um treino focado para o tamanho exato da piscina, pois a técnica será diferente.
Fazendo uma analogia simples: pense em um maratonista e um velocista. Ambos praticam o mesmo esporte: são corredores. Entretanto, enquanto um dos atletas precisa realizar treinos que visem longas distâncias e, em função disso, privilegiar a resistência, o outro precisa treinar sua explosão, arranque.
As características físicas e psicológicas deles acabam sendo muito diferentes também.
Isso também acontece com os nadadores que se especializam em diferentes tamanhos de piscina.
Cada esportista receberá um treinamento diferente: desde a respiração até os estilos de série e exercícios feitos.
Em qual das piscinas você nada mais rápido?
Nas piscinas de 25m, além da sensação positiva de “vencer a piscina mais rápido” (por ela ser menor), é possível realizar o dobro de viradas, bem como descansar os braços na fase de deslize e realizar uma ondulação a mais no nado de peito. Esses detalhes facilitam a vida do nadador.
Por que a virada faz diferença?
Quando o nadador faz uma virada olímpica, o impulso contra a parede aumenta a sua velocidade.
Durante um breve período ele deslizará pela água, sem precisar forçar seus músculos.
Esse fato, além de diminuir o gasto calórico, reduz a produção de lactose nos músculos, auxiliando o atleta a aumentar o ritmo das braçadas na sequência.
Em função disso, quando um nadador possui uma boa técnica de virada, ele é capaz de diminuir o tempo ao nadar em piscinas curtas (de 25m) em comparação às piscinas longas (de 50m).
Em resumo, ele terá um impulso extra que, aliado ao fato da piscina ter uma distância menor a ser percorrida, fará com que ele chegue mais rápido na outra margem. Nesta outra margem, ele pode fazer uma nova virada e recomeçar o processo.
Sendo assim, ele acaba completando a mesma distância que percorreria em uma piscina longa (50m) em menos tempo.
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